Diálogos 2015: entrevistas
Entrevista com Eliane Satie Turuta.
Eliane Satie Turuta é Consultora de GMO na Porto Seguro. (veja biografia aqui). No seminário Diálogos 2015 estará no Painel Jornada de Mudanças: desafio do profissional de mudanças construindo uma cultura transformadora (veja detalhes da programação aqui).
Acompanhe a entrevista em que ela conta um pouco do Caso de Sucesso que apresentará no seminário.
Conte-nos um pouco sobre o projeto de GMO da Porto Seguro. Como tudo começou?
A gestão de mudanças na Porto Seguro não é uma área, mas sim uma célula que atua em projetos corporativos. Tudo começou em 2010 com dois grandes projetos corporativos. O objetivo principal era suavizar os impactos das mudanças que ocorreriam a partir da implantação desses projetos. Na época atuávamos de forma menos estruturada. Em 2011, desenvolvemos uma metodologia própria de gestão de mudanças para atuação em projetos. A própria Dynamica Consultoria nos apoiou nesse processo de construção. Entre 2012 e 2013 realizamos seis workshops com o intuito de disseminar a metodologia que desenvolvemos para diversos colaboradores de áreas distintas que atuavam com projetos em suas próprias áreas. Ao todo atingimos 11 áreas e 84 colaboradores. Em 2014, houve uma ampliação da demanda de projetos corporativos que necessitavam do apoio da GMO. Atualmente, seis projetos corporativos (alguns são programas) contam com uma frente de trabalho de GMO para atuação focada nos processos de mudanças. No final de 2014 criamos um Fórum quinzenal, no qual participam os especialistas de GMO que atuam nesses projetos corporativos. O objetivo do Fórum é compartilhar informações e experiências vivenciadas, discutir questões comuns e relevantes e reforçar a disseminação da metodologia com o intuito de se ajudarem mutuamente neste processo contínuo de aprendizado e evolução.
Você poderia comentar sobre a importância de se ter uma visão ampla organizacional para lidar com mudanças na empresa?
É fundamental que o profissional de GMO tenha uma visão sistêmica para procurar entender os impactos das mudanças em vários aspectos, tanto nas pessoas como nos processos e nos sistemas. Quanto maior e mais ampla a visão, maior a facilidade para atuar em GMO e ajudar no processo como um todo, independente do tipo de projeto ou da área atingida.
Quais as lições aprendidas nesses 5 anos de GMO?
A gente percebe que quando há uma atuação de GMO, ou seja, mapeando impactos, realizando todo um trabalho com stakeholders (clientes e equipes), com comunicação transparente, treinamentos e outros, há uma transição mais suave para a mudança desejada. Uma dificuldade que eu enxergo é a de medir e comprovar os resultados quantitativamente. Sinto que tem uma percepção de que a mudança ocorreu de forma mais suave, mas não é pragmática. Outro ponto é a necessidade constante de relembrar as pessoas sobre a relevância do trabalho de GMO. Precisamos realizar o trabalho da melhor maneira, mas também mostrar os resultados alcançados, sejam eles qualitativos ou quantitativos.
Leia as entrevistas de outros palestrantes presentes no seminário Diálogos 2015:
Andressa Miiashiro Veridiana Rotondaro Pereira Marco Antonio Oliveira
Renan Silva Marcia Baggio Ana Maria Rossi
Acompanhe também as entrevistas dos palestrantes na edição de 2014 do seminário:
Lyrian Faria Cláudia Servulo Herlon Goelzer de Almeida Aron Zylberman
Fernando Barros de Sá Gilvan Righetti Prof.Dr.Luiz A.Stevanato Catarina Silveira
16 e 17 de setembro
Club Transatlântico – São Paulo – SP
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Diálogos 2015: entrevistas
Entrevista com Renan Silva.
Renan Silva é Coordenador do PMO Corporativo da Serasa Experian (veja biografia aqui). No seminário Diálogos 2015 estará no Painel de Cases e GMO: estratégias, lideranças e engajamento de equipes para gerar valor aos negócios (veja detalhes da programação aqui).
Acompanhe sua entrevista abordando a evolução da GMO em sua empresa.
A história de vocês com GMO começou com o escritório de projetos. Poderia contar um pouco como tudo começou e em qual estágio se encontra?
Na Serasa Experian, o escritório de projetos (PMO) foi criado em 2000, já atuando na esfera corporativa e contando com o patrocínio da alta direção. Tivemos tempo para evoluir nossa maturidade em gerenciamento de projetos e, ao final de 2012, a análise das lições aprendidas nos diversos projetos conduzidos – até então dentro da empresa – evidenciavam que estávamos focalizando mais na execução dos projetos do que nas mudanças para as quais eles foram criados e financiados.
Como está estruturado o modelo de GMO na Serasa Experian?
A partir do momento em que percebemos que estávamos mais focados na execução dos projetos do que nas mudanças, iniciamos a construção do nosso modelo de Gestão de Mudanças Organizacionais. O modelo prevê um trabalho integrado com as áreas de interface que estão interligadas com este tema. Contamos com o apoio da Dynamica Consultoria, por meio de capacitação interna da nossa área e coaching para definirmos e implantarmos o método de governança deste modelo de gestão da mudança.
Fale sobre as lições aprendidas e próximos passos.
Atualmente, um escritório de projetos preocupado apenas com questões relacionadas a cumprimento de escopo, prazos e custos está fadado ao desaparecimento. É necessário entender o business da empresa, saber quais são as dores de seus principais stakeholders e falar a mesma língua dos executivos, que basicamente se interessam por 3 temas: aumento de receita, redução de custos e eliminação de problemas na raíz antes que eles causem estragos. Nesse sentido, nosso maior desafio em GMO é institucionalizar o processo para toda a organização, a fim de atender a missão da área que é a de “facilitar e dar celeridade à execução da estratégia, garantindo a transformação organizacional requerida.
Veja também o depoimento de Renan Silva em “Com a palavra…”
Leia as entrevistas de outros palestrantes presentes no seminário Diálogos 2015:
Andressa MiiashiroVeridiana Rotondaro PereiraMarco Antonio Oliveira
Eliane SatieMarcia BaggioAna Maria Rossi
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Diálogos 2015: entrevistas
Entrevista com Helena Mihoko Miyahara.
Helena Miyahara é Presidente do WIAL-Brasil (veja biografia aqui). No seminário Diálogos 2015 estará no Painel GMO convergência das técnicas: o que nos une na busca das transformações necessárias (veja detalhes da programação aqui).
Acompanhe sua entrevista para ficar por dentro dessa importante técnica, o Action Learning.
Conte-nos um pouco sobre sua carreira profissional.
Sou psicóloga com pós-graduação em administração de RH e especialização em psicodrama e psicologia Junguiana. Tenho formação em biodança, pratitioner, master e treiner em PNL e Instrutor Outdoor. Também possuo MBA em negócios bancários. Outras especializações são em coaching, em psicologia positiva, em Programa de Gerenciamento Avançado (Advanced Management Program – IESE), certificação em Action Learning e formação em mediação. Atualmente estou cursando pós em neurociência aplicada à educação. Tenho larga experiência em desenvolvimento humano e atuo nos diversos subsistemas de RH. No momento sou presidente da WIAL-Brasil.
O que é Action Learning?
Action Learning surgiu como metodologia usada para resolver problemas críticos e complexos. Apresenta como resultado não só a resolução de problemas, mas também o desenvolvimento de líderes e equipes. Essa metodologia tornou-se um processo dinâmico que auxilia as organizações a desafiar o “status quo” e desenvolver estratégias de sucesso criativas e flexíveis, necessárias em um ambiente de negócios complexo, incerto, ambíguo e imprevisível. Podemos afirmar que é uma metodologia poderosa, que cria oportunidades de mudança contínua e constante progresso para que indivíduos, equipes, líderes e organizações se adaptem, aprendam e inovem com sucesso. É um processo que envolve um pequeno grupo/equipe, refletindo e trabalhando em problemas reais, agindo e aprendendo enquanto atuam. O Action Learning foi desenvolvido por Reg Revans, na década de 1950, na Inglaterra. A primeira aplicação foi para resolução de problemas numa mina de carvão. Apesar de ter sido estruturado há algumas décadas é uma metodologia que se mostra muito atual, respondendo aos anseios de desenvolvimento contínuo, compartilhamento de conhecimento, fortalecimento de times e respostas a estes tempos (volátil, incerto, complexo e ambíguo). Esta metodologia pode ser aplicada em diversas áreas da organização, pois o ponto básico é ter um problema, uma equipe, perguntas, estratégias de ação, aprendizagem e um profissional de coach. O coach deve ser um profissional certificado pela WIAL.
Qual o papel do Action Learning na Gestão de Mudanças Organizacionais (GMO)?
Action Learning é uma metodologia totalmente alinhada à Gestão de Mudanças Organizacionais, uma vez que trabalha no desenvolvimento de pessoas, melhoria de processos por meio de valorização dos componentes da equipe, estimulando a criatividade, o comprometimento e o protagonismo.
Leia as entrevistas de outros palestrantes presentes no seminário Diálogos 2015:
Andressa Miiashiro Veridiana Rotondaro Pereira Marco Antonio Oliveira
Renan Silva Eliane Satie Marcia Baggio Ana Maria Rossi
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Diálogos 2015: entrevistas
Entrevista com Marco Antonio Oliveira.
Marco A. Oliveira é titular da OBI Consultores & Editores Ltda (veja biografia aqui). No seminário Diálogos 2015 vai integrar o Painel GMO e visão de contexto: o mercado, as organizações e as Mudanças Organizacionais (veja detalhes da programação aqui).
Acompanhe esta entrevista com Marco Antonio Oliveira, especialista em educação corporativa, cultura organizacional e performance de equipes, entre outros assuntos. Você pode conhecer mais sobre ele e seu trabalho em seu blog www.marco-oliveira.com.br
Fale um pouco sobre os desafios que as organizações enfrentam ao buscar a melhoria de seus processos.
Estamos vivendo uma situação de mudanças muito acentuada e as empresas se encontram o tempo todo diante de tomadas de decisões. Nessas situações, os gestores de empresas devem perguntar: Isso que observamos é grave para nos colocar em risco? Se decidir que isso merece uma atuação, o que deve ser feito? Um bom exemplo é a questão do UBER, aplicativo que oferece serviço semelhante ao de um taxi tradicional. O dono de uma empresa de qualquer outro segmento pode achar que a questão do UBER não tem nada a ver com sua atuação no mercado e que isso é apenas relevante para os taxistas. Entretanto, a questão do UBER pode sim afetar os negócios de uma empresa. Atualmente, o gestor de uma organização não pode mais descansar. Tudo o que acontece a sua volta é relevante. Se não o afeta de imediato, a mudança de pensamento das pessoas vai acontecer e mais tarde afetar os negócios das empresas. Os gestores precisam estar antenados para as coisas que podem afetar os seus negócios. Há muitos exemplos de empresas que sucumbiram e apagaram porque não prestaram atenção no dia a dia. Um exemplo de mudança dessa dimensão é a vinda do e-book. Até o e-book aparecer as editoras só publicavam livros impressos e hoje esse cenário mudou. O gestor da editora deve pensar: essa moda é passageira ou chegou para ficar? Devo investir em e-book ou não? A mudança insiste em continuar uma linha (livros impressos) e desenvolver outra (e-book).
Quais assuntos você vai abordar durante sua palestra?
Vou falar sobre quatro importantes pontos. O primeiro é o conceito de mudança. O que é a mudança organizacional? Quando se pode dizer que qualquer decisão tomada significa mudança? O segundo ponto é a observação do contexto onde as empresas lidam. Como mapear esse contexto e o que olhar para saber o que deve ser mudado? Foco na economia, na tecnologia, nas pessoas. O terceiro ponto são as tendências transformadoras. Um bom exemplo é a internet das coisas, que é um assunto revolucionário e vai obrigar as organizações de todos os ramos a repensar suas estratégias. O quarto e último ponto são os modelos de ação. Como devo imaginar essa ação? Qual modelo de ação devo seguir para fazer acontecer? Aqui o gestor deve adequar o pensamento para empreender. Um exemplo importante pode ser o da Kodak: quando surgiu a câmera digital e o filme se tornou obsoleto, a Kodak não conseguiu mudar! Por que teria sido assim? Tenho a impressão de que a empresa não conseguiu encontrar um modelo adequado de mudança para efetuar a transição.
Leia as entrevistas de outros palestrantes presentes no seminário Diálogos 2015:
Andressa Miiashiro Veridiana Rotondaro Pereira Helena Mihoko Miyahara
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Diálogos 2015: entrevistas
A palestrante Veridiana Rotondaro Pereira é a 2ª entrevistada da série.
Veridiana Rotondaro é professora na Universidade Mackenzie. Graduação em Engenharia Civil na Universidade Mackenzie, Mestrado e Doutorado em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da USP (veja biografia aqui).
No seminário Diálogos 2015 vai integrar o Painel Convergência das técnicas: o que nos une na busca das transformações necessárias (veja detalhes da programação aqui).
Acompanhe esta entrevista com Veridiana, especialista em processos.
Fale um pouco sobre sua carreira profissional
Sou formada em engenharia civil e trabalhei muitos anos no setor de serviços (telecomunicação). Em 2004 resolvi seguir a carreira acadêmica e ingressei no programa de pós-graduação da Poli Produção, obtendo o título de doutor em 2012. Hoje, sou professora no curso de engenharia de produção do Mackenzie e também atuo na área de treinamento executivo na Vanzolini e FIA, além de trabalhar como consultora para as áreas de gestão de processos.
Explique a importância do conhecimento em processos
O foco em processos não é algo novo, uma vez que a ISO 9000 já trata sobre o tema desde seu início. No entanto, nos últimos anos temos visto um significativo aumento de interesse pela área, principalmente nas questões referentes a processos de negócio (BPM – Business Process Management). Quando a economia prospera ouvimos falar em inovações e projetos, entretanto, em momentos de crise o foco passa a ser a melhoria dos processos organizacionais. A melhoria em processos pode ser aplicada em qualquer setor. Eu, por exemplo, já dei treinamentos para os segmentos de saúde, bancário, indústria, aviação, entre outros. A melhoria em processos é uma necessidade das empresas, principalmente nos dias de hoje quando o número de colaboradores reduz e as demandas aumentam.
Qual o papel dos processos na GMO? Quando se aplica?
Na verdade, a Gestão por Processos e a GMO estão intimamente ligadas. Quando se fala em melhoria de processos busca-se a mudança nos processos existentes, mexendo consequentemente com pessoas. As pessoas têm que querer transpor a barreira da resistência e mudar. De nada adianta entrar em uma determinada área e redesenhar os processos se pessoas não mudarem seus hábitos. Se as pessoas não quiserem realmente mudar, não vai haver a mudança nos processos. Um dos temas que abordo nos treinamentos é a resistência à mudança. Como as pessoas se comportam? Qual a moeda de troca de cada um? Quando um líder vai alterar os processos de sua área, primeiro precisa identificar/mapear as necessidades de cada um, a “moeda de troca” . Tem que fazer uma leitura das pessoas e motivá-las a mudar sua visão e despertar a colaboração. Esse é o papel do gestor da mudança. Na Gestão por Processos o foco deixa de ser uma atividade ou departamento e passa a ser o processo. Assim, a Gestão por Processos pode ser definida como uma metodologia para a avaliação contínua, análise e melhoria do desempenho dos processos que exercem maior impacto na satisfação dos clientes e dos acionistas (processos-chave).
Leia as entrevistas de outros palestrantes presentes no seminário Diálogos 2015:
Andressa Miiashiro Marco Antonio Oliveira Helena Mihoko Miyahara
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Diálogos 2015: entrevistas
Andressa Miiashiro abre a série de entrevistas com os palestrantes do seminário.
Andressa Miiashiro é coach e consultora da Lotus Talentos. Psicóloga, Pós-Graduada em Administração em RH pela FAAP e em Psicodrama pela PUC SP (veja biografia aqui). No seminário Diálogos 2015 vai integrar o Painel Convergência das técnicas: o que nos une na busca das transformações necessárias (veja detalhes da programação aqui).
Abordará a importância do coaching num processo de GMO e o desenvolvimento do líder. Conheça mais sobre esse assunto, acompanhando esta entrevista.
Conte um pouco sobre sua trajetória profissional.
Sou coautora de um livro de coaching e escrevo artigos sobre coaching e liderança. Prezo de forma profunda o aprendizado e aperfeiçoamento. Fiz diversas formações de coaching com o intuito de entender cada cliente em suas diversidades. Fiz especializações em coaching pelas abordagens do psicodrama, psicologia positiva, antroposofia, entre outros olhares do ser humano. Nos últimos anos comecei a trabalhar com o desenvolvimento de líderes. A parte de coaching teve início quando eu trabalhava numa grande empresa com um projeto de desenvolvimento de líder. Este projeto foi uma grande mudança porque a empresa é tradicional. Na época, eu iniciei minha própria consultoria em paralelo, onde eu trabalhava aos sábados. Saí dessa grande empresa em 2013 e hoje eles são um dos meus clientes. Atualmente, trabalho com coaching executivo, coaching de carreira e de negócios.
As técnicas de coaching auxiliam em GMO? De que maneira?
O coaching é um processo que pode ser usado como método, onde o profissional passa pelo processo de 10 sessões, ou como aprendizado de técnicas que têm o objetivo de alcançar resultados e provocar mudanças. Digo que efetivamente mudamos de um estado atual ao desejado, agindo e fazendo diferente, por isso as técnicas de coaching podem auxiliar plenamente a área de GMO, que traz em sua essência mudanças e melhorias. Por exemplo, as técnicas de coaching ajudam o líder de projeto no momento de diagnóstico, que por meio de uma escuta ativa compreenderá de forma genuína o contexto, a cultura e a dinâmica dos processos. É por meio do diálogo e da escuta que o líder do projeto colhe as informações imprescindíveis para o andamento de seu projeto. As técnicas de coaching ajudam também na elaboração de perguntas reflexivas para que fortaleça o protagonismo e comprometimento de seu cliente, pois ele será responsável por trazer com engajamento e mais responsabilidade suas expectativas. Com estas técnicas o líder conseguirá fazer um diagnóstico assertivo e criar com o cliente um plano de ação efetivo. No coaching trabalhamos o autoconhecimento, seja pessoal ou organizacional, onde o líder ajudará seus colaboradores a identificar os pontos fortes, pontos de melhoria da área, processos ou sistemas. Ao meu ver, um líder de projeto, com postura de um coach, atua como um grande facilitador, em que buscará ao máximo possível a participação de seus colaboradores, provocando para que as soluções sejam alcançadas em conjunto. Assim, sua equipe será convidada a se sentir responsável pelo êxito do processo, e não deixar somente sobre as mãos do líder do projeto. Por meio da cultura de coaching todos se tornam atuantes e responsáveis. Todos são convidados a perceber o que estão fazendo bem e podem fazer diferente, o foco está na solução e na pré-disposição em querer buscar o melhor de cada um, o melhor de cada processo, de cada área e assim sucessivamente.
Na GMO, quando é a hora de aplicar o processo de coaching no profissional?
O processo de coaching pode ajudar o profissional a alavancar seus resultados. O coaching ajuda o profissional a perceber melhor sua atuação por meio do autoconhecimento ao ampliar o olhar de si mesmo e consequentemente aumentando seu repertório de ação. Assim, pode ter clareza em perceber quais são as atitudes que estão lhe aproximando dos seus resultados e também aquelas que podem estar lhe distanciando. O processo de coaching pode ser usado quando o profissional quer buscar melhor performance e também para aqueles que sentem que seu desempenho não está conforme gostariam e acreditam que podem desenvolver alguma competência como comunicação, relacionamento interpessoal, delegação, liderança, planejamento, gerenciamento do tempo, entre outras. O grande ganho no coaching é que o profissional busca a sua melhoria a partir de seus pontos fortes, potencializando o que há como talento e sabendo administrar seus pontos fracos.
Fale um pouco sobre o papel do líder na GMO
O líder é um grande agente de mudança. Precisa estar confiante para contar com as pessoas e entender que é uma troca, um compartilhamento. O líder vai ser o impulsionador para tirar o projeto do papel e envolver as pessoas para que aconteça. O gestor vai orquestrar tudo isso ao mobilizar as pessoas, mantendo a transparência e minimizando a insegurança para que a mudança aconteça de forma sustentável.
Leia as entrevistas de outros palestrantes presentes no seminário Diálogos 2015:
Veridiana Rotondaro Pereira Marco Antonio Oliveira Helena Mihoko Miyahara
Renan Silva Eliane Satie Marcia Baggio Ana Maria Rossi
Acompanhe também as entrevistas dos palestrantes na edição de 2014 do seminário:
Lyrian Faria Cláudia Servulo Herlon Goelzer de Almeida Aron Zylberman
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Dynamica patrocina 18ª Conferência Anual da ASUG-Brasil
Agostino Carletti, sócio-diretor da consultoria, apresenta palestra sobre eSocial e as mudanças organizacionais.
A 18ª Conferência Anual ASUG, evento realizado pela Associação de Usuários SAP, reúne fornecedores e usuários da tecnologia e é reconhecido como um dos principais eventos de TI da América Latina. A Dynamica Consultoria não poderia deixar de marcar presença em um evento tão expressivo para o segmento em que atua. Esta foi a 4ª vez consecutiva que a Dynamica foi uma das patrocinadoras da ASUG. “A ASUG é importante para a comunidade de empresas que operam com SAP e a Dynamica tem uma história longa com essas companhias. Para nós é muito importante estar presente neste Fórum de TI, pois a TI gera mudanças”, comenta Lyrian Faria, sócia-diretora da Dynamica Consultoria.
A abertura do evento foi realizada por Claudio Antonio Fontes, presidente da ASUG Brasil, que iniciou seu discurso falando sobre a crise do momento. Segundo ele, embora muitos gestores tenham vivido outras crises ao longo dos anos, esta é diferente pois é política, econômica e moral. “A TI está vivendo um momento fundamental e com a oportunidade de mostrar o papel do ponto de vista estratégico e de valor. Pensamos em apresentar uma Conferência onde a TI vem mostrar como simplificar processos, melhorar a produtividade e reduzir custos”, comenta Fontes.
Fontes comentou que a ASUG atingiu 407 associados e que pretende chegar nos 500 associados nos próximos anos. “Quebramos a barreira dos 400 associados e isso nos dá muito orgulho”. Outro ponto abordado pelo executivo foi a Plataforma Colaborativa, que foi lançada no ano passado e agora adaptada para todos os dispositivos móveis. De acordo com ele, esta tecnologia ajuda os associados na tomada de decisão e hoje já mantém mais de 30 mil usuários na troca de experiência e aproveitamento de oportunidades.
Palestra de Agostino Carletti
Sempre por dentro dos assuntos que estão em pauta no momento, Agostino Carletti (foto) palestrou sobre o eSocial e mostrou que este novo sistema do governo afeta a gestão inteira de uma organização,e não apenas as técnicas e os recursos humanos. “A Receita Federal está desenvolvendo um sistema tão completo que não existe outro igual no mundo. Já pesquisamos e não encontramos”, diz Carletti ao comentar a complexidade do eSocial e explicar que uma mudança de sistema como esta requer que as pessoas envolvidas estejam engajadas e para isso é necessário aplicar a Gestão de Mudanças Organizacionais (GMO). Com o tema “As Mudanças com o eSocial: o que já aprendemos nesta jornada de implantação do eSocial”, o executivo abordou os fatores críticos e as lições aprendidas em projetos de preparação das empresas para o eSocial, discutindo como desenvolver um trabalho integrado entre o gerenciamento de mudanças e o projeto de atendimento à legislação.
Segundo Carletti, o eSocial representa uma oportunidade para as empresas pois com este sistema chegam 4 importantes pontos: melhoria na qualidade; redução de custo com retrabalho; melhoria na gestão e compliance. “O eSocial mexe com processos e comunicação, requer o envolvimento dos gestores das empresas, visão integrada e capacitação dos colaboradores. É um projeto técnico quanto à implementação, mas necessita da GMO quanto à mudança com as pessoas”, detalha Carletti.
O eSocial foi tema de palestra e apresentação de sistemas em estandes para outras empresas também. Entretanto, apenas a Dynamica Consultoria apresentou o tema de forma ampla, abordando não apenas a área técnica mas sim o envolvimento da gestão dos processos e dos colaboradores. Lyrian Faria explica que a Dynamica foi uma das pioneiras em apresentar a GMO como uma técnica que deve ser absorvida pelas empresas:”a GMO deve ser incorporada ao dia a dia da empresa, com o gestor da mudança absorvendo todo o conhecimento e aplicando com seus colaboradores e transformando-os em protagonistas da mudança”.
Além do eSocial, outros assuntos que foram tema durante a ASUG são a hiper conectividade, o super computador, computação em núvem, internet de todas as coisas (smarter world) e segurança(cyber security). Informações sobre estas tecnologias podem ser acessadas na página da ASUG http://www.asug.com.br/noticias-em-destaque/
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Club Transatlântico – São Paulo – SP
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Dynamica patrocina 18ª Conferência Anual da ASU
Agostino Carletti, sócio-diretor da consultoria, participa da Conferência e faz palestra sobre o eSocial. Leia aqui.
Casos Dynamica: Leroy Merlin
Conheça o projeto de GMO da Dynamica na empresa Leroy Merlin.
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